quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Verdades tossidas

O conselheiro urbano
Inspira fumaça
Para profetizar soluções
A uma mentira inata

As gentis brisas frescas
Acalentam a solidão
Dos tristes sábios
Conhecedores dos céus

Beleza míope,
Onde está aquela nitidez do que se sente
Dentro dos corações moles
Que choram impacientes?

O profeta petrificado
Uiva verdades
A uma pálida lua
Estagnada no espaço

O profeta petrificado
Não sabe cantar
Nem se deliciar
Nem mesmo aprendeu a tristeza

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