Ah.... Como é o nome daquela estrela? É uma sereia acenando com seu rabo de brilhos transcedentais? o que estará pensando desse monte de gente dormindo em plenas quartas fartas da labuta lá desde segunda? É amor? É Amor? A-m-o-r? ah.... fique a vontade madame celestial, esse universo está esperando a tantos e tantos anos... derrame seu cântico criador sobre nossos pesados ombros precisamos do seu carinho, sua paz é o nosso maior e mais elevado bem. já estou mais feliz agora. Sorrio mais alegrinho. Tchau dona. Boa noite.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Nos verdes campos, prados compridos se alastravam brilhando
ao sol radiante o verde florescente até o profundo horizonte. Ipês rosas,
frondosas árvores de flores roxas transbordantes de vivacidade enchiam a
natureza da mais substanciosa vitalidade que há dentre todas as criações
divinas. Pequeninas flores cresciam tímidas inseridas naquela infinita
imensidão, balançandinho pareciam que dançavam com o todo que ali existia em
plena magia. O céu... Grande céu, azul feição, face do Pai Onipotente de pele
macia e vasta, misericordiosa, mistério a plena luz do dia. Inundava de bênçãos
todo o verde, e o verde no vento cantava em alegria entusiástica, vibrante em
êxtase profundo. Assim inicia a história.
Caminhava tímido , olhava para o lado como se evitasse sentir
a culpa pelo que acabava de acontecer, a tristeza deixava seus olhos abobados,
distraia-se com as tristezas da natureza: folhas mortas, terra sem grama,
pássaros em silêncio. Nada parecia ter mudado, fazia uma eternidade que tudo
estava assim: os pássaros nunca tinham feito uma canção sequer. O vento
soprava.
-Vento, ó ventinho... – dizia em tom de compreensão – você
está tão fresco, eu estou um pouco triste, me contou já tantos segredos quando
eu passava por aqui e agora ouve aqui o meu segredo.
O vento assoprava mais suave para não intimidá-lo com tal
sinceridade que brotava do coração naquele instante.
Olho para frente, vejo tanto destino, pesado e longínquo
destino, olho para trás vejo meu envelhecimento, poeira e rascunhos não
terminados. Sempre tive os mesmo pés, o direito e o esquerdo de nenhuma outra
pessoa que rodou por esse planeta senão meus e tão tão jovem, sinto meu
calcanhar mais calejado que os ciganos que atravessaram os infindáveis
desertos. Eis meu segredo: - por um instante não sabia se dizia, não sabia se
podia, falar aquilo em voz alta e disse – não conheço nada sobre o amor.
O vento parou. O sol ficou nublado. Misterioso e intangível som
surgiu do longe entre dois abismos de silêncio: um único pio efêmero.
O tempo – falava para seu vazio e para o vazio do mundo - o tempo passa sob meus pés...
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