sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um amor indiferente

Eu quero um amor indiferente
Uma coisa meio vagabunda
Nada muito intenso
Qualquer coisa me agrada
Um amor pra falarmos o que vier
Mas também um silêncio aflito, é bom.
Quero um amor medíocre,
Meio falso
E meio entediante.

Mas... Amor... Tira a roupa.

Um adeus ao poeta romântico

Eu que não posso ser poeta
A não ser amando sem saber.
Não encontro uma seta
Para rimar o último verso dessa estrofe.