Sou o pobre andarilho
Que caminha entre as tribos urbanas
Procurando qualquer coisa de brilho,
Qualquer compassiva alma, alma humana.
Eu que de abandono sofro,
Só encontrei um caminho:
Apertar a rosa sem alvorço
Fazendo as mãos sangrarem com os espinhos.
Se te segurei forte
É que me sinto inseguro e fraco.
Ando trilhando sem norte
Segui e suguei teus carinhos, teu aroma, teu laço.
Me perdoe, flor... Me desculpe...
Não quero ser um esquecido.
Se disse que te amo, não me culpe,
Precisava urgentemente de um amigo.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Uma vida pacata
Moralismo
Pra se ser altruísta
Deve-se ser feliz.
Pois um altruísta sem felicidade,
Deus me livre do que ele pensa da verdade!
Só quem tem abundância
Pode doar a vontade à vontade.
Um altruísta de miséria
Não conheceu o amor próprio sem idade.
Primeiro odeie ou esqueça!
Aquele que com ti é indiferente
Ou o encare com violência
Ou vire a cara e desapareça.
Não faça a quem não mereça.
Você não merece.
Feche seu coração a esse abismo
E esvazie sua caneca de pobreza.
A vida é hoje! Para de ser besta!
Deve-se ser feliz.
Pois um altruísta sem felicidade,
Deus me livre do que ele pensa da verdade!
Só quem tem abundância
Pode doar a vontade à vontade.
Um altruísta de miséria
Não conheceu o amor próprio sem idade.
Primeiro odeie ou esqueça!
Aquele que com ti é indiferente
Ou o encare com violência
Ou vire a cara e desapareça.
Não faça a quem não mereça.
Você não merece.
Feche seu coração a esse abismo
E esvazie sua caneca de pobreza.
A vida é hoje! Para de ser besta!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Criança caótica
Eu adorava o caos!
A minha felicidade
Era aqueles adultos
Cheios de desespero
Sem saber por onde começar a extravar a loucura.
Era cinematográfico!
A minha felicidade
Era aqueles adultos
Cheios de desespero
Sem saber por onde começar a extravar a loucura.
Era cinematográfico!
Carência
Sou carente de ser caro.
Sou carente por me sentir raro.
Vejo essa coisa de alegria fingida:
Carência inibida,
E logo fico sério
E a mim digo uma rima:
-Não mente, você não é carente.
E ouço atentamente
E vejo que a carência
Está em mim sim e está a minha frente.
Sou carente por me sentir raro.
Vejo essa coisa de alegria fingida:
Carência inibida,
E logo fico sério
E a mim digo uma rima:
-Não mente, você não é carente.
E ouço atentamente
E vejo que a carência
Está em mim sim e está a minha frente.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
O que os românticos não falaram
Escrevo sobre coisas belas
Como um apaixonado
Contemplando o papel diante de mim
Escrevo cada palavra em seu devido lugar.
Dobro a carta com zelo
Um menino doce, ingênuo
E só a garotinha quieta percebe
O que aconteceu naquele instante.
Mas finge que nada viu.
Entrego com rapidez
Como aquele menino
Que chama pela primeira vez
A tia da escolinha de professora.
Ela desdobra meio indiferente.
Mas espero cheio de expectativa
E recebo o que esperava:
O sorriso da linda menina!
Yes! Já comi!
Como um apaixonado
Contemplando o papel diante de mim
Escrevo cada palavra em seu devido lugar.
Dobro a carta com zelo
Um menino doce, ingênuo
E só a garotinha quieta percebe
O que aconteceu naquele instante.
Mas finge que nada viu.
Entrego com rapidez
Como aquele menino
Que chama pela primeira vez
A tia da escolinha de professora.
Ela desdobra meio indiferente.
Mas espero cheio de expectativa
E recebo o que esperava:
O sorriso da linda menina!
Yes! Já comi!
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