quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pobre andarilho

Sou o pobre andarilho
Que caminha entre as tribos urbanas
Procurando qualquer coisa de brilho,
Qualquer compassiva alma, alma humana.

Eu que de abandono sofro,
Só encontrei um caminho:
Apertar a rosa sem alvorço
Fazendo as mãos sangrarem com os espinhos.

Se te segurei forte
É que me sinto inseguro e fraco.
Ando trilhando sem norte
Segui e suguei teus carinhos, teu aroma, teu laço.

Me perdoe, flor... Me desculpe...
Não quero ser um esquecido.
Se disse que te amo, não me culpe,
Precisava urgentemente de um amigo.

Um comentário:

  1. Andarilho todos somos... e todos a procura de algum brilho! E se viu algum em mim, como vi em vc, está pronto! Ninguém pode ser culpado por falar de amor!

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