domingo, 21 de novembro de 2010

A Morte

Eu existo
Pelo Sonho sou esquecida
E no pesadelo memorada.
Simplesmente existo
Mas é com maus olhos que sou vista.
Sou indiferente e inerente,
Silenciosa e, por natureza, inexplicável.
Uns me louvam com apatia.
Outros me negam como heresia.
Sou o desfecho
Anseio dos desesperados
Filha da Vida e do Desejo
Sou o que os tornam idealizados.
Sendo assim, simplesmente existo,
como um menino abandonado.

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