quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A bexiga cheia d'água estoura debaixo d'água

Toda aquela pele suada
Ditatorialmente pressiona contra outra pele.
O conjunto irradia úmido calor.
Entrelaces de escorregadios membros dinamizam o jogo da perssuasão.
De mão inteira estala e belisca a carnos.
E entrega, se empina em ardência que flameja a alma.
A sauna torna o sexo selvagem, uma transa com firmeza.
O fervor do sangue pesa os olhos,
pois a busca é tateando
visão não é bem vinda, não há o que se reparar.
Com o desenvolvimento da brincadeira de adivinhações
à fragrância de óleos corporais,
a energia potencial aumenta,
transformando-se em cinética e térmica dissipada.
Coxas se batem no ritimo da deliciação,
Os apertões deixam de ser altruístas
e só anseiam o apertar.
Baforadas parteiras profetizam.
E são coxadas, apertadas e baforadas
que na tensão do orgasmo a nuca se tensiona para o descarrego
O berro do gemido soa! Soa anunciando o gozo do desejo.
Soa alto, soa em satisfação. Soa como o choque diante do maravilhoso.




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