quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que os românticos não falaram

Escrevo sobre coisas belas
Como um apaixonado
Contemplando o papel diante de mim
Escrevo cada palavra em seu devido lugar.

Dobro a carta com zelo
Um menino doce, ingênuo
E só a garotinha quieta percebe
O que aconteceu naquele instante.

Mas finge que nada viu.

Entrego com rapidez
Como aquele menino
Que chama pela primeira vez
A tia da escolinha de professora.

Ela desdobra meio indiferente.
Mas espero cheio de expectativa
E recebo o que esperava:
O sorriso da linda menina!

Yes! Já comi!

Um comentário:

  1. Seu poema é tão realista que me deixou ainda mais atormentada... É sempre assim, né?!

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