sábado, 23 de outubro de 2010

No âmago das entranhas
Busquei intensidades
Construi façanhas
De tamanha ilusão

Pesquei um peixe seco
Olho estava enrugado
Sem fôlego ele estava
Assim bem roxo

Assei o pobre mesmo assim
O céu estava nublado
Girei o peixe,
Vamos dourar o roxo!

Hum...Sabor.
Sem espinhos
Carne macia
Vitaliza a melancolia

A maré calma está,
Lençol mundano,
Bóio nele, bóio humano,
Sei a verdade e sou feliz

2 comentários:

  1. Essência.
    Solidão.
    Degustação.
    Toque de loucura.
    Um sentido alberto-caeriano.
    Bóio no mar, sei a verdade e sou feliz.

    ResponderExcluir