Eu sou aquele que espera o segundo para iluminação
Que no dia fora do tempo
Beijou a palhaça
Descobriu que existe paixão.
Estava aqui
Livre de presunção
Me percebi fugindo
Do meu caminho para a libertação.
Não posso ficar na Babilônia
Desprezo-a sem comoção
E se não se ama
Vive-se ansioso como na insônia.
Liberdade... Talvez clichê...
Mas essa é a única Verdade
Que pode vivificar
Uma flor murcha, na flor da idade.
E na Babilônia
O céu cinzento
Só me chama ao dever e ao afogamento
Nunca ao amor e ao relento.
Me diz!
Por favor, me diz!
Como é deitar numa grama verde
E conversar seriamente com as estrelas?
Acordar com um sentido de vida
Sem um peso nas costas
Um sentido que tenha espaço
Para palhaçada, amor, poesia e prosa.
Que cada preocupação
Seja uma impulso de vida
Uma confiança
Uma fé que se concretiza.
Então me diga,
Por onde você anda?
Ou melhor
Por onde você vive a sua vida?
Uma existência a nosso dispor.
ResponderExcluirBaseado em fatos reais.
Um romance atemporal de uma noite.