domingo, 1 de maio de 2011

As palavras eram ditas
Ditadas com rouquidão
Eram malditas palavras frias
De um engasgo sem persuasão

Cruas, nascidas do medo
Me soavam amedrontadoras
E minha indiferente vaidade
Ouvia com desprezo as palavras arrasadoras

Quantas besteira.
Agora eu via.
Intimidadoras besteiras claras.
Quanta bosta, quanta asneira.

Ouvi e não foi tão difícil assim
Eram besteiras soltas
Besteiras de adolescente
Um demente disse essas besteiras

Iluminado foi esses arrotos
Arrotos belos
Soavam como impulso da natureza
Assim a natureza bela se iluminou mais um pouco...

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